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Governador e Prefeitos brasileiros ficam presos em Israel em meio a bombardeios entre Israel e Irã

  • Foto do escritor: Deyse Melo
    Deyse Melo
  • 14 de jun.
  • 4 min de leitura

Autoridades municipais participavam de evento internacional quando foram surpreendidas pela guerra; sob sirenes e em abrigos subterrâneos, eles aguardam a reabertura do espaço aéreo para retornar ao Brasil.

Tel Avivi bombardeado
Israel sofre contra-ofensiva do Irã e comitiva de prefeitos fica presa no país - Foto: Reprodução/ND

Conflito atual Israel × Irã

Na madrugada de 13 de junho de 2025 (horário local), Israel desencadeou uma operação militar contra alvos estratégicos do Irã, incluindo instalações nucleares e lideranças militares iranianas, como os generais Mohammad Bagheri e Hossein Salami. Logo em seguida, o Irã retaliou com o lançamento de aproximadamente 100 drones contra solo israelense, seguido de contra-ataques israelenses que envolveram cerca de 200 aeronaves.

Em resposta à escalada, Israel fechou seu espaço aéreo até segunda ordem e ativou protocolos de emergência, como o fechamento temporário de embaixadas e ordens para que civis busquem abrigos acolhidos nos bunkers subterrâneos.

Prefeitos e autoridades brasileiras retidos em Israel

Uma delegação de prefeitos e autoridades brasileiras, participantes da Expo Muni Israel 2025 — uma mostra internacional de tecnologia e segurança urbana — foi flagrada pela escalada do conflito e segue retida no país por bloqueio aéreo.

Eles estão abrigados, em turnos intercalados, em segurança em bunkers — um deles no campus do Beit Berl College, em Kfar Saba, após alerta de sirenes por drones iranianos; outro no centro subterrâneo de Tel Aviv.

A Embaixada do Brasil em Tel Aviv, junto ao Itamaraty, monitora a situação. No Congresso, o presidente da Câmara, Hugo Motta, atuou em contato imediato para viabilizar o retorno emergencial.

Comitiva brasileira em Tel Aviv
Fotoda comitiva brasileira: Cícero Lucena, prefeito de João Pessoa - Fonte AM POST

Saiba quem são os Prefeitos que estão em Israel:

  • Cícero Lucena, 73 anos (PP) - João Pessoa, PB - prefeito com 3º mandato consecutivo desde 2021

  • Álvaro Damião Vieira da Paz, 55 anos (União Brasil) - Belo Horizonte, MG - prefeito desde 2021, em viagem oficial

  • Johnny Maycon Cordeiro Ribeiro (PL) - Nova Friburgo, RJ - 40 anos; em seu 1º mandato desde 2021

  • Welberth Porto de Rezende (Cidadania) - Macaé, RJ - 49 anos; prefeito desde 2021


Situação no local

Os prefeitos relataram terem fugido para os bunkers duas vezes durante a madrugada, sob alertas de sirenes e mensagens por celular. Eles permanecem em alojamentos provisórios — campus universitário ou hotel com abrigo —, aguardando retomada do espaço aéreo para retornar ao Brasil.

📌 Cícero Lucena acionou Hugo Motta para agilizar o diálogo com o Itamaraty.

📌 Álvaro Damião, em bunker, tem contato constante com o prefeito em exercício Juliano Lopes, que acompanha o caso em tempo real.


Governador e utras autoridades brasileiras também retidas em Israel:

O governador de Rondônia, Marcos Rocha (União Brasil), e ao menos dois de seus secretários — o da Integração e o chefe da Casa Militar — fazem parte da comitiva oficial.

Entre os vice-prefeitos estão Janete Aparecida Silva Oliveira (Divinópolis, MG), Maryanne Terezinha Mattos (Florianópolis, SC), Cláudia da Silva Lira (Goiânia, GO) e Vanderlei Pelizer (Uberlândia, MG)

Há ainda três secretários estaduais de Mato Grosso do Sul — Christinne Maymone (Saúde), Marcos Espíndola (TI) e Ricardo Senna (Ciência e Tecnologia) — atualmente em Jafa, em confe­rência do Consórcio Brasil Central.

Secretários do Distrito Federal também estão no país, incluindo os titulares de Ciência e Tecnologia, Desenvolvimento Social, Agricultura e Segurança Pública.

Ainda participam da missão representantes de Aracaju, Niterói, Porto Alegre, Natal, Joinville, São Luís e Pará, todos na comitiva voltada à gestão municipal e segurança urbana.

Esses integrantes, que integram delegações oficiais a convite da Embaixada de Israel, seguem retidos em razão do fechamento do espaço aéreo e aguardam liberação por parte das autoridades israelenses ou mobilização da Força Aérea Brasileira para o resgate. Ações governamentais

A Embaixada do Brasil intensificou a comunicação com os prefeitos, oferecendo suporte diplomático.

O Itamaraty aguarda resposta de Israel para liberar espaço aéreo e permitir retorno.

O presidente da Câmara, Hugo Motta, mobiliza interlocução direta com o Ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira.


Panorama diplomático e riscos

A escalada no Oriente Médio provocou reações internacionais. A União Europeia pediu contenção e diplomacia, enquanto o Brasil expressou preocupação e defendeu o direito à segurança de seus cidadãos, afirmando estar acompanhando as ações de perto . O fechamento do espaço aéreo e a suspensão de eventos em Israel refletem risco elevado para quem está no país.

A aproximação militar entre Israel e Irã interrompeu repentinamente missões diplomáticas e tecnológicas, colocando prefeitos brasileiros em situação tensa e de isolamento forçado. A prioridade diplomática do Brasil é garantir a integridade de seus representantes e viabilizar o retorno por meio de liberação de espaço aéreo ou acionamento de rotas alternativas

Atualização: 41 autoridades brasileiras aguardam resgate

O número de autoridades brasileiras retidas em Israel subiu para 41 pessoas, incluindo prefeitos, vice-prefeitos, secretários estaduais e o governador de Rondônia, Marcos Rocha (União Brasil). Todos integravam missões oficiais voltadas à segurança urbana e inovação tecnológica, mas foram surpreendidos pela escalada do conflito e seguem abrigados em bunkers por medida de segurança.

A vice-prefeita e secretária de Segurança de Florianópolis, Maryanne Mattos (PL), relatou que precisou se refugiar duas vezes durante a madrugada em um bunker na cidade de Kfar Saba, onde permanece com outros membros da comitiva. O governador Marcos Rocha também confirmou que se abrigou após os alertas de ataque.

Diante do bloqueio aéreo, o Senado Federal, por meio da Comissão de Relações Exteriores (CRE), iniciou articulações com o governo federal para enviar uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) e promover o retorno imediato do grupo. A ação está sendo coordenada pelo senador Nelsinho Trad (PSD-MS), que acompanha de perto a situação dos brasileiros.


Fontes consultadas

UOL Notícias, CNN Brasil; Correio Braziliense; Metrópoles; O Tempo; Gazeta do Povo; Instituto for the Study of War; Euronews;

1 / Globo.com


Comentários


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