Funcionário demitido após vídeo de Padre Fábio de Melo foi injustiçado, acusa sindicato
- Deyse Melo

- 27 de mai.
- 2 min de leitura
Entidade classifica dispensa como “discriminatória e abusiva” e acusa cafeteria de agir sem apuração adequada após repercussão do vídeo publicado pelo religioso.

O desabafo de Padre Fábio de Melo nas redes sociais sobre o atendimento recebido em uma cafeteria de Joinville (SC) desencadeou uma sequência de reações que culminaram na demissão de um gerente e na manifestação oficial do Sindicato dos Trabalhadores em Turismo, Hospitalidade e de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares (Sitratuh).
O religioso relatou, em vídeo publicado no início de maio, insatisfação com a experiência no local. A repercussão nas redes foi imediata — e, pouco depois, o gerente envolvido no episódio foi desligado do estabelecimento. O caso gerou indignação entre colegas e entidades de defesa dos trabalhadores.
Em nota oficial, o Sitratuh criticou a postura da empresa, classificando a demissão como precipitada e injusta.
“Visando minimizar os impactos negativos em sua reputação, [a empresa] optou por culpabilizar injustamente e isoladamente o empregado através da imediata dispensa”, afirmou a entidade.
O sindicato alegou que não houve uma apuração adequada dos fatos antes da decisão e que o funcionário foi exposto indevidamente nas redes sociais, inclusive com a divulgação de imagens de câmeras de segurança do local.
O texto ainda classifica a dispensa como “discriminatória e abusiva”, e destaca que dispositivos constitucionais e da legislação trabalhista foram ignorados pela empresa, citando a Lei nº 9.029/1995, que proíbe práticas discriminatórias nas relações de trabalho.
Embora não tenha especificado quais providências jurídicas estão em curso, o Sitratuh garantiu que está acompanhando o trabalhador desde o episódio e prestando todo o suporte necessário.
“Permaneceremos atentos e atuantes na defesa intransigente dos direitos da categoria”, finaliza a nota.
O caso continua repercutindo nas redes sociais e levanta debates sobre o papel da influência digital em decisões corporativas e a proteção dos trabalhadores em situações de exposição pública.
Veja o vídeo em que o ex gerente se defende:












Comentários